Novas abordagens para a criação de projetos mais humanos que geram mais saúde e qualidade de vida

Publicado em: 10/08/2018

*por Cátia Lisboa.

Novas abordagens para a criação de projetos mais humanos que geram mais saúde e qualidade de vida.

 

A pesquisa da OMS (Organização Mundial da Saúde) coloca o Brasil como o país com mais casos de depressão e ansiedade da América Latina. Os índices superam a média mundial. Esse resultado da pesquisa mostra a necessidade de nós arquitetos criarmos projetos mais humano, que impactem positivamente as pessoas, trazendo mais saúde, bem estar e melhores condições de vida para as pessoas.

Com os avanços da neurociência estamos cada vez mais entendendo como funciona o cérebro humano e como se dá a interação entre o ambiente construído e o nosso cérebro, um tema ainda um pouco falado por aqui, a NEUROARQUITETURA.

 

 

Você já parou pra pensar como seria o mundo se nossos edifícios fossem ainda mais eficientes?

 

 

 

Edifícios escolares que estimulam formas inovadoras de aprendizado, hospitais que através de elementos naturais impulsionam a recuperação dos pacientes fazendo com que eles voltem mais cedo pra casa, ambientes de trabalho mais humanos que aflorem o bem-estar e a criatividade das pessoas.

Passamos 90% de nossa vida dentro de ambientes construídos se torna necessário um olhar mais atento para o impacto que este ambiente está proporcionando na nossa saúde física e mental.

A Neuroarquitetura é uma grande aliada capaz de revelar/prever as reações da mente e do corpo à características específicas do ambiente projetado.

Os novos edifícios devem ir além dos padrões construtivos tradicionais, a contemplação da luz natural, ventilação natural, cores, biofilia, temperatura adequada e ruído são itens que devem ter muita atenção, sendo que eles têm um impacto significativo no saúde das pessoas.

Em um ambiente onde as pessoas não se sentem confortáveis, ou ainda, existam estímulos no entorno haverá distração. Em geral, se as condições não são adequadas para a realização de uma determinada atividade, o resultado final é prejudicado, assim como a saúde e o bem-estar dos que ali habitam.

É de fundamental importância que na hora de projetar, devemos ir além dos condicionantes técnicos e normativos, é necessário estabelecer um novo diálogo, criando edifícios e ambientes que proporcionem bem-estar e qualidade de vida para seus ocupantes.

Por isso é tão importante o papel do arquiteto aliado aos conhecimentos da neuroarquitetura para criar ambientes mais saudáveis, funcionais e humanos.

 

 


 

Escrito pela integrante do SW TEAM:

 

Cátia Verônica Lisboa, de Santa Maria (RS), formada em Arquitetura e Urbanismo, especialista em Projetos para Ambientes de Trabalho, certificada pela Mensch&Büro-Akademie e pela Qualidade Corporativa. Trabalha com Sustentabilidade, Neuroarquitetura, Gestão em Educação e Desenvolvimento Humano.

Priscilla Bencke

Arquiteta, pós-graduada em Arquitetura de Interiores, se especializou em Projetos para Ambientes de Trabalho na escola alemã Mensch&Büro Akademie.

Única profissional no Brasil com a certificação “Quality Office Consultant”.

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